quinta-feira, novembro 16, 2006



Blogs


Vou falar sobre o nosso blog desde o 11ºano, eu achei uma ideia brilhante a descoberta deste novo mundo.
O blog é o nosso trabalho de Português, onde ponho sempre os textos dos meus desabafos e contos, como se fosse o meu diário, e, enorme vantagem, posso escrevê-lo em qualquer momento…É uma questão de melhorar a escrita e pensar…e depois posso saber sempre as opiniões das pessoas através dos comentários, que é mesmo muito bom, porque assim aprendemos a compreender e unir as opiniões com os outros.
Assim evoluo mais as ideias, a escrita, os pensamentos e os sentimentos.
Quando mais comentários, mais fico orgulhosa e mais trabalho faço…
O blog é mesmo essencial, pois podemos mostrá-lo a todo o mundo, e permite-nos ficar a conhecer melhor os outros, saber mais as histórias feitas por outras pessoas e podemos sempre guardar ou demonstrar os mistérios!
A Prof.ª de Português criou um blog, que considero muito importante para a sistematização dos nossos trabalhos, tanto das aulas como os de casa, no que for preciso, por exemplo, quando eu faltar às aulas sei logo o que aprenderam, nem preciso de perguntar a mais ninguém… posso observar sempre os trabalhos realizados através do computador em minha casa ou a qualquer sítio…
Há muitos labirintos pela nossa frente, brevemente, quando acabar o 12º ano, vou continuar a escrever e contar os meus desabafos, mas, quem terá de corrigir, é a minha Profª Eli, espero que não se importe… (sei que te dou muito trabalho…risos).
Adoro o blog.
À Eli, muito obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, “Stora”!

Muitos Beijinhos
da “Estrelinha” Carolina Santos.

Ps- Tenho um blog meu, é http://meninamoranguinha.blogspot.com .



quarta-feira, novembro 15, 2006



Visita de Estudo à Quinta da Regaleira



No dia 9 de Novembro, às 9h17, apanhei o comboio…passadas umas paragens, apareceram a Andreia e a Débora!

Quando chegámos a Sintra, às 9h30, saímos do comboio, e senti, de imediato, um enorme arrepio de frio mas, depois, logo me esqueci do frio porque me comecei a divertir com as colegas que entretanto iam chegando.

De seguida, decidimos ir caminhando devagarinho em direcção à Quinta da Regaleira, enquanto duas professoras ficaram, na estação, à espera dos retardatários que viriam no comboio seguinte.

Assim caminhávamos durante algum tempo até a Regaleira e, quando chegámos lá, fomos logo a correr para o banco, para sentar, todas cansadas e transpiradas.

Poucos minutos depois, não aguentei a fome que tinha, portanto fui buscar um pão com manteiga e um iogurte à minha mochila, e, as outras, vendo, não hesitaram e foram fazer o mesmo!

Entretanto chegaram os outros alunos com as professoras, fomos logo para a entrada da Quinta da Regaleira que era toda linda - pelo que notei logo enquanto esperava, na entrada. Havia muita humidade e o céu bastante nublado.

Enquanto estávamos à espera na entrada, aproveitei para tirar umas fotos aos colegas e à Quinta…, por acaso adorei as fotos, portanto continuei a tirar muitas…

Apareceu uma guia, senhora e nova, levou-nos os sítios mais essenciais e contou umas histórias sobre o que nos mostrou…O que mais adorei foi o Palácio e o Poço iniciático, no exterior, parecia tudo como nos sonhos, uma simplicidade cheia de felicidade.Quando entrei, fiquei boquiaberta e senti que tinha lá um cheiro de antiguidade dos móveis, que me deixou imaginar a vida dos que lá estiveram, dormir, comer, descansar, …

Quando vi os retratos dos reis de Portugal, foi a guia que nos alertou para eles, não parava de olhá-los, pois os desenhos eram em tudo perfeitinhos e impecáveis.

O Poço Iniciático, sem palavras, é tão lindo! Enquanto descia deixou-me pensar muitas coisas…Pelos sentimentos que tive, acho que o Poço parecia um nosso amigo que tem o livro aberto para ouvir os pensamentos das pessoas quando estão tristes ou felizes…Podiam estar lá a qualquer momento quando choram, quando estão contentes, quando estão …

Amei ver o Poço, havia uma clareira e podíamos olhar para cima, e a água no chão todo..., depois dirigimo-nos para as grutas pequenas e para delas sairmos foi muito engraçado, foi através das pedras do rio onde tínhamos de colocar com grande cuidado os nossos pés…Era tão espectacular e maravilhoso! …Amei muito!

Mas antes de sair das grutas, eu preguei um grande susto à Andreia, disse-lhe que havia ratos por ali, ela gritou e ainda gritou mais quando lhe coloquei a mão na perna como se estivesse a mordê-la…Os ratos são a fobia dela…(he he he)

Havia muitas estátuas bonitas, algumas com expressões tão estranhas que até me meteram medo. (risos). Também gostei muito da igreja e chamou-me à atenção uma pedra gigante parecida com uma enorme árvore.

Passeámos muito pelos jardins, tirei muitas fotos.

Terminada a visita à Quinta, não quis ir a Seteais, por isso iniciei o caminho de regresso até à estação.


Quero que saibam que vale pena fazer uma visita à Quinta da Regaleira, pois é ideal para levar o namorado, os amigos,…ou até para ser pedida em casamento he he he..


Os organizadores da visita estão de parabéns pela boa ideia que tiveram, claro que não posso deixar de lamentar a falta da presença da intérprete de L.G.P., embora saiba que ela só não foi porque já estava 'requisitada' para outro serviço.

Carolina Santos



terça-feira, novembro 14, 2006




O Amor entre a neta e o avô!


Esta é a história contada pela minha mãe sobre a relação de amor que manteve com o seu avô até que a morte os separou...



A minha mãe foi criada pelo avô, que a ensinou, entre muitas outras coisas, a pronunciar, a escrever, a ler. Até a obrigava a consultar o dicionário quanto a minha mãe não sabia umas palavras difíceis ...

O avô, era como se fosse o pai de minha mãe, estava sempre disposto para a ajudar em tudo e andava sempre colado à minha mãe porque os pais da minha mãe são surdos e não sabiam como ajudá-la. especialmente na pronúncia das palavras.

Mais tarde, quando a minha mãe já era adulta, começou a trabalhar, mas logo se começou a sentir mal por estar longe do avô. Agora, só podia estar com ele algumas noites e aos fins de semanas, quando antes passavam os dias juntos. Foram tempos muito difíceis para ambos. A minha mãe, embora muito lentamente, foi-se habituando a esta separação, para o avô foi muito mais complicado.

Subitamente, o avô ficou muito doente, foi-lhe detectado um tumor no pescoço.

A minha mãe, quando soube, ficou pálida, sem forças, nem conseguiu abrir a boca para expressar a sua dor por não poder estar com ele diariamente, por não poder, como no passado, cuidar dele quando estava adoentado!

O avô fazia quimioterapia todos os dias, reagia mal aos tratamentos e estava a piorar...

A mãe, abalada e infeliz, sem poder fazer coisa alguma para o auxiliar, para lhe minorar o sofrimento, passou a andar muito mal humorada e a pensar constantemente nele...

E um dia, a minha mãe acordou cheia de dores no pescoço, no mesmo sítio onde doía o pescoço do avô. O avô logo que soube, esforçou-se ao máximo e foi ter com ela ao hospital para a ajudar.

Na consulta, o médico olhou os dois e dirigiu-se ao avô pois pensou que o doente era ele. O avô apressou-se a esclarecer:

-Sei que está a pensar que sou eu o doente mas não, é a minha neta!

Mas o médico, olhando os olhos e o rosto amarelado do avô, respondeu:

- O senhor... bem... o senhor tem um aspecto muito cansado, debilitado... os olhos amarelados e o rosto está muito pálido...

O avô retorquiu muito rapidamente:

Eu sei, estou a ser tratado. Mas agora estou preocupado com o estado de saúde da minha neta, é preciso ver o que se passa com ela porque a dor no pescoço mal a deixa segurar a cabeça.

Entretanto, o médico examinou a minha mãe e disse-lhe que era um torcícolo muito forte, afirmando-lhe que repouso seria o suficiente para a mãe ficar boa e passou-lhe um atestado por um mês.

Então a minha mãe e o avô ficaram mais aliviados e até muito contentes, assim poderiam estar, de novo, juntos.

E assim aconteceu, a mãe foi melhorando e pôde tratar o avô com medicamentos, alimentos e amor.

Felizmente ficou com ele até que a morte os separou!

O avô foi levado para o céu todo feliz por a mãe ter estado sempre com ele, se assim não tivesse acontecido a mãe também teria ficado infeliz e nunca conseguiria aceitar a morte do avô. Mas assim, graças ao torcícolo, a mãe, ainda que com grande tristeza pela perda do seu querido avô, encarou a sua morte com serenidade!